Sudão do sul
Sudão do Sul ou oficialmente República do Sudão do Sul, é uma nação localizada no nordeste da África. Possui essa denominação em razão da sua posição geográfica, ao sul do Sudão.
O que atualmente é o Sudão do Sul era uma parcela do Sudão Anglo-Egípcio e virou uma divisão da República do Sudão, quando aconteceu a independência em 1956. Depois da Primeira Guerra Civil Sudanesa, o sul do Sudão virou um território independente em 1972. Essa independência perdurou até 1983. A Segunda Guerra Civil Sudanesa elaborada anos depois, ocasionou novamente na dependência da região, por meio do Tratado de Naivasha, aprovado em 9 de janeiro de 2005 com o Exército Popular de Libertação do Sudão, no Quênia. No dia 9 de julho de 2011, o Sudão do Sul se tornou um estado livre. Já em 14 de julho de 2011, o estado virou integrante das Nações Unidas e no dia 28 do mesmo mês ingressou na União Africana.
Além da fronteira com o Sudão do norte, o Sudão do Sul faz limite a leste com a Etiópia, a oeste com a República Centro-Africana e ao sul com a Uganda, Quênia e República Democrática do Congo.
O Sudão do Sul, também conhecido como Novo Sudão, apresenta quase todas as suas instituições administrativas em Juba, sua metrópole, que também é o maior município, observando a população calculada. Mesmo sendo fato em petróleo, o Sudão do Sul é uma das nações mais carentes do mundo, com altos índices de mortalidade infantil, e uma estrutura de saúde muito deficiente, julgada uma das piores do mundo.
Nas condições de educação apenas 27% da população com mais de 15 anos sabe escrever e ler, atingindo 84% a taxa de analfabetismo entre as mulheres e uma parcela considerável das crianças não comparecem a instituições escolares.
No Sudão do Sul situa-se 75% das reservas de petróleo do anterior Sudão encontradas principalmente no território de Abyei, que equivalem a 98% do recurso da nova nação. No norte também está os oleodutos encarregados pela condução do petróleo até o Mar Vermelho.
Subdivisões
O Sudão do Sul está separado em 10 estados, formados a partir dos três territórios históricos do país: Equatória, Bahr el Ghazal e Grande Nilo Superior. Já os estados estão separados em 86 condados.
Estados
1- Gharb Bahr al-Ghazal
2- Schamal Bahr al-Ghazal
3- Al-Wahda
4- A’li na-Nil
5- Warab
6- Junqali
7- Al-Buhairat
8- Gharb al-Istiwa’iyya
9- Al-Istiwa’iyya al-Wuata
10- Scharq al-Istiwa’iyya
Religião
A população da nação acompanha, na grande maioria, religiões indígenas clássicas, o Islamismo ou o Cristianismo. O último censo que constata a religião dos sul-sudaneses volta a 1956, quando a nação ainda fazia parte do Sudão, no qual mais da metade se reconhecia com adeptos de uma doutrina clássica ou cristãos, ao mesmo tempo em que 18% eram muçulmanos.
Departamento de Estado dos Estados Unidos e as Universidades declaram que a grande parte dos sul-sudaneses preserva a doutrina em crenças indígenas clássicas e no Cristianismo, o que transformaria o Sudão do Sul em uma das poucas nações no mundo em que a grande parte dos habitantes é adepta da crença indígena clássica. Contudo, a grande parte da população é seguidora do Cristianismo, ao mesmo tempo em que estudos confiáveis a respeito da religião muçulmana e animista não estão acessíveis.
A Divisão da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos assegura que, no começo da década de 1990, provavelmente menos de 10% da população do recente Sudão do Sul era cristã. Documentos oficiais do Sudão comprovam que, na época, sua população – e, portanto a do Sudão do Sul – era formada por aproximadamente 25% de adeptos de crenças clássicas e 5% de cristãos. Entretanto, certas reportagens atribuem uma maioria cristã.
De acordo com a Enciclopédia Cristã Mundial, a Igreja Católica é a maior assembleia cristã no Sudão do Sul desde 1995, com cerca de 2,7 milhões de fiéis católicos. No dia 18 de dezembro de 2012, uma avaliação a respeito da vida pública e religião, de composição do Pew Research Center, confirmam que, em 2010, 60,5 % dos habitantes do Sudão do Sul era cristão, 32,9% eram adeptos de crenças clássicas africanas e 6,2% eram muçulmanos.
Símbolos nacionais
A bandeira do novo país sul-sudanese, apesar de parecido com o Sudão original, tem seu incentivo na bandeira do Quênia, país vizinho e que deu base a formação do Sudão do Sul e também na da África do Sul. As simetrias entre essa última e a do Sudão do Sul estão nas tonalidades e no número e ainda na sua configuração com um triangulo próximo a haste e linhas horizontais.
O retângulo na sua formação tem elo 2 x 1 nos tamanhos. As tonalidades têm os sentidos:
– Preto: a etnia negra dos habitantes do Sudão do Sul, o orgulho da etnia (35,5% do total do espaço da bandeira)
– Branco: a paz pelas quais muitos morreram (6% )
– Vermelho: o sangue espalhado no combate pela independência (23%)
– Verde: a vegetação, a capacidade agrícola da nação (25,5%)
– Azul: o Rio Nilo, princípio de vida para a nação, do norte até o Egito (17%)
– Amarelo na estrela: o elemento dos estados sul-sudaneses (3%)