Separação dos Componentes da água
A água é a substância mais importante e mais abundante no planeta terra. Fundamental para a sobrevivência de todo e qualquer ser vivo, cobre 71% de toda a superfície terrestre. No entanto, 97,4% dessa quantidade se concentra nos oceanos, ou seja, é imprópria para o consumo de seres terrestres. Portanto, apenas 2,6% da água do planeta terra é própria para o consumo, sendo que grande parte dela se encontra no estado sólido, no gelo que forma geleiras nos pólos do planeta.
No entanto, além dessa separação entre água salgada e doce, essa importante substância é dividida em quatro tipos na química, que permitem não só a categorização da mesma, mas também facilita seu estudo. São eles:
-Água potável: é a água que pode ser consumida sem nenhum risco, pois tem como principal propriedades ser incolor (cristalina), inodora (sem nenhum odor) e insípida (sem nenhum gosto), além de não conter nenhum tipo de microrganismo potencialmente prejudicial. Geralmente contém gases e sais dissolvidos em pequenas quantidades, e suas impurezas podem ser retiradas por meio de um filtro;
-Água destilada: como o próprio nome indica, é a água obtida como produto final de um método de separação de mistura homogênea que possui apenas uma fase: a destilação;
-Água termal: é aquele líquido obtido por meio das fontes termais, como as presentes no estado de Goiás, que possuem altas temperaturas. Trata-se de uma água rica em sais minerais que faz muito bem para a pele;
-Água mineral: é aquela que possui a maior quantidade de sais minerais dissolvidas – daí seu nome. É extremamente benéfica para o corpo humano devido ao processo de hidrólise, sendo classificada de acordo com o sal mineral em maior concentração (cloretada, bicarbonatada, sulfurosa, etc.).
Separando seus componentes
A composição da água é uma das mais conhecidas: H2O. Ou seja, é composta por duas moléculas de hidrogênio e uma molécula de oxigênio. O aparelho utilizado para separar seus componentes é o voltâmetro.
Trata-se de um aparelho composto por três ou quatro pilhas grandes, que devem ser ligadas em série, dois pedaços de fio elétrico e dois tubos de ensaio, completos por uma mistura de água com suco de limão, pois o líquido serve como um condutor elétrico, estimulando a passagem da corrente.
Quando o aparelho é posto em funcionamento e a corrente começa a passar pelo circuito elétrico, pequenas bolhas começam a se formar no interior do líquido presente nos tubos de ensaio. Essas bolhas são justamente o gás hidrogênio e o gás oxigênio.
Como resultado desse experimento, um tubo ficará com maior quantidade do líquido quando comparado ao outro. Isso ocorre pois as moléculas de hidrogênio estão presentes em maior quantidade na água do que as moléculas de oxigênio, em razão de 2 por 1. Assim, por meio desse processo, chamado de eletrólise da água, é possível separar seus componentes.
No entanto, mesmo diante dessa evidência, como as substâncias se encontram no estado gasoso, é difícil identificar qual delas é o hidrogênio e qual é o oxigênio. Para auxiliar nessa tarefa, um teste simples pode ser performado para que se tenha certeza, baseado nas propriedades de cada um desses gases.
O hidrogênio é um gás utilizado como combustível. Assim, se alguém inserir um fósforo aceso no interior do tubo que o contém, deve haver uma pequena explosão, provando que naquele tubo se encontra o gás hidrogênio.
Com o gás oxigênio ocorre justamente o contrário, pois se trata de um gás comburente, ou seja, para que o fogo possa ser produzido e mantido, é obrigatória a presença de oxigênio, pois sem ele a chama simplesmente não pode ser mantida acesa. Assim, ao inserir um fósforo em brasa no tubo de ensaio que supostamente contém esse gás, sua chama desse ser reavivada. Caso isso ocorra, pode-se afirmar que aquele tubo de ensaio de fato contém gás oxigênio.
Ciclo da água e evaporação
A água é uma das substâncias mais impressionantes presentes na superfície terrestre, pois, na natureza, pode ser encontrada nos três diferentes estados: sólido, líquido e gasoso. Essa versatilidade ocorre graças ao ciclo da água.
As nuvens que se observa no céu são formadas por água, evaporado em seu estado líquido. Depois que são formadas, se precipitam de volta a terra por meio da chuva, do granizo ou da neve, e esse processo se repete infinitamente.
Esse ciclo é de extrema importância pois é responsável por regular o regime de chuvas em todo o planeta, fazendo com que rios sejam reabastecidos e que haja distribuição da umidade por toda a superfície terrestre, em alguns locais mais, em outros menos.
Quanto maior a superfície de água, maior será a evaporação. Justamente por esse motivo, as florestas tropicais são tão úmidas, uma vez que, além da transpiração das plantas nelas presentes, costumam existir rios extremamente largos, com o caso rio Amazonas na floresta amazônica, do rio Ganges na Índia e do rio Congo, que corre no território do país africano de mesmo nome.
No entanto, as nuvens também são formadas pela evaporação da água salgada presentes nos oceanos, que, por cobrirem a maior parte da superfície terrestre, também são responsáveis pela maior quantidade da evaporação.