Diferente do criacionismo, a teoria da evolução parte da noção de que o homem é a consequência de um longo regime de mudanças. A principal ideia da evolução é: os seres vivos surgiram a partir de seres simples e foram se transformando ao passar do tempo.
Essa teoria criada no século XIX por Charles Darwin, cientista inglês, tem sido aprimorada pelos estudiosos e atualmente é acolhida pela maior parte dos cientistas.
Após largar os conhecimentos em medicina, Charles Darwin resolveu concentrar-se em pesquisas voltadas a natureza. Em 1831, recebeu um convite para fazer parte de uma jornada de cinco anos em torno do mundo planejada pela Marinha britânica, como naturalista.
Em 1836 quando retornou de sua viagem, Charles trouxe em sua bagagem várias espécies diferentes de animais e vegetais recolhidas em todos os continentes por onde passou, além de diversas anotações. A partir desses estudos, Charles Darwin lançou o livro A Origem das Espécies através da seleção natural, em 1859, após vinte anos de pesquisa.
O grande apoio de Darwin para a evolução foi o conceito de seleção natural. Ele analisou que os seres vivos passam por transformações que podem ser transferidas para as gerações posteriores.
O conceito de seleção natural não obteve muito sucesso, uma vez que esclarecia a extinção dos dinossauros, no qual muitos resíduos já haviam sido localizados. O que gerou revolta dos meios científicos e religiosos foi à declaração que confirmava como os seres humanos e os macacos dispunham de um parente em comum, que existiu a milhões de anos. Porém, pouco tempo depois, apareceu a confirmação dessa teoria, com evidencias de esqueletos com traços de passagem entre os humanos e os primatas.
A partir dessas confirmações e utilizando outros campos da ciência, como a Genética e a Biologia Molecular, diversos integrantes da ordem cientifica, ao decorrer dos anos, se arriscaram a entender o processo de alteração e adequação de seres, e o nascimento de novas espécies a partir de outras que já existem.
Uma das espécies analisadas foi o Homo sapiens sapiens, que apareceu a cerca de 120 mil anos, e que tem semelhança com os ancestrais hominídeos. Este grupo apareceu há quatro milhões de anos e uni também, o Homo habilis (2,4 milhões de anos), o Homo erectus (300 mil anos) e o Homo sapiens neanderthalesis (30 mil anos). Uma comprovação é que hominídeos de diversas espécies diferentes já existiram em uma mesma época.
– Primatas: os ancestrais existiram em torno de 70 milhões de anos. Eram pequenos mamíferos que ocupavam as árvores das matas e sobreviviam de olhas e insetos.
– Hominoides: primatas que viveram há cerca de 22 e 14 milhões de anos antes. O procônsul, por exemplo, era um pequeno gorila que vivia em árvores, mas também, habitava o solo. Movimentava-se através das quatro patas, ganhando o nome de quadrúpede. O kenyapiteco, descendente do procônsul, conseguia se endireitar e locomover-se apenas sobre as duas patas traseiras.
– Hominídeos: grupo que abrange o gênero australopiteco e o gênero humano. O australopiteco afarense, surgiu há três milhões de anos atrás e era maior que o chimpanzé. Locomovia-se sobre dois pés e utilizava os braços para se pendurar nas árvores. Os seus braços eram alongados. Já o australopiteco africano era mais pesado e alto e viveu há três milhões de anos. Deslocava-se reto e usava os membros superiores para apanhar alimento e lançar pedras em animais para matá-los.
– Homo habilis: primeiro hominídeo do tipo Homo. Surgiu em torno de dois milhões de anos atrás. Produzia materiais de pedra, erguia cabanas e criaram uma linguagem rudimentar própria. Seus sinais só foram achados na África.
– Homo erectus: sucessor do Homo habilis, surgiu entre seis milhões e 150 mil anos antes. Deixou a África e chegou até a Europa, a Ásia e a Oceania. O homo erectus criava materiais de pedra mais complicados e envolvia o corpo com couro de animais. Pertencia a um grupo de vinte componentes e usava um dialeto mais rebuscado. Foi o primeiro a inventou o fogo.
– Homem de Neandertal: sucessor do Homo erectus, surgiu há 200mil anos atrás. Inteligente, inventou equipamentos e criou armas e barracas com ossos de diversos bichos. Colocava os cadáveres nas cavernas, com objetos e flores. Coexistiu com os antecedentes dos homens modernos e sumiram por razões desconhecidas.
– Homo sapiens: sucessor do Homo erectus, viveu há 100 mil anos atrás. Mais conhecido como homem dos tempos atuais. Expandiu-se por todos os continentes, largando materiais de marfim, osso e pedra. Aperfeiçoou a escultura e a pintura.
É necessário ressaltar que esse cenário não está concluído. Apenas é um resumo do que pode ser analisado até atualmente. Ainda restam muitos itens para compor a evolução humana como, por exemplo, a ligação de uma espécie que apresentam características humanas e primatas, o que esclareceria todo o processo de parentesco com os macacos.
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