Predestinação

Filosofia,

Predestinação

A definição de predestinação teve inicio no século XVI, parte importante do Calvinismo, ideologia formada por João Calvino. Esse movimento espalhou-se pela Suécia, Holanda e Escócia. Seu aluno escocês, João Knox, construiu a Igreja Presbiteriana que, atualmente, está dividida em nove igrejas, que discordam entre si sobre a predestinação.

Essa ideia filosófica e teológica fala sobre a relação entre a Humanidade e o Criador. De acordo com esse pensamento, Deus já pré determinou tudo o que acontecerá com os homens no tempo e no espaço.

Esse princípio sagrado é muito usado pelas religiões monoteístas, porém no Cristianismo ela achou sua estância por superioridade, acreditando que o Poder Divino sabe de tudo, isto é, ele tem conhecimento de tudo que o homem fará em sua caminhada espiritual, dessa forma, sabe com precedência quem estará salvo e quem será condenado. Assim, o Criador já elegeu os seus preferidos.

Predestinação

Esse assunto foi muito discutido e aprimorado por Santo Agostinho e João Calvino. Com isso, as pessoas começaram a se questionaram onde estaria o livre-arbítrio. De acordo com aqueles que acreditam nessa ideologia, a Bíblia comprova que todos tem liberdade de escolha, sendo preciso somente acreditar em Jesus e assim ser enfim salvo. Essa é a única escolha que leva a salvação. Dessa maneira atua a predestinação, trazendo o homem até Deus e, deste modo, até a libertação, é como se Deus conseguisse previamente escolher quem ficaria ao seu lado.

Os cristãos discordam em alguns pontos, mas geralmente enxergam a predestinação como o projeto de Deus para a humanidade, que se realizam quando ele elege seus escolhidos. Já da perspectiva humana, todo homem tem o direito de consentir com o Criador ou de desprezá-lo.

Dentre essas diferentes visões, as diversas religiões dão mais enfoque a um ou outro aspecto dessa ideologia. Esse princípio também está ligado a povos espiritualistas, materialista, ao carma, politeístas, a várias crenças filosóficas, ao conceito de destino e a diversas religiões, perante a certeza de que, se o destino já está quase todo planejado antecipadamente, então somente uma curta parcela de fatos abandona esse padrão, ao mesmo tempo em que outros creem na supremacia da sorte e do acaso.

A expressão “predestinação” vem da palavra grega “proorizo”, representando algo previamente determinado, preordenar. Quer dizer, assim, que Deus determinou algo antes dele acontecer, isto é, o louvor dos seus descendentes.

De acordo com os seguidores dessa ideologia, ninguém merece ser salvo, por isso ninguém pode reclamar por não conseguir a salvação, e se Deus em sua Onipotência Divina resolve ser piedoso com qualquer um de seus filhos e lhes der a satisfação de estarem ao seu lado, os que não forem escolhidos não tem razão para se chatear.

Conforme a Doutrina Espírita que possui um pensamento mais racionalista, essa convicção não é adaptável com os instrumentos da razão, nem com a Bíblia e com as intenções divinas, uma vez que o papel da religião é ligar o homem ao criador, se certas pessoas já estivessem antecipadamente salvas e outras sentenciadas.

Algumas perguntas ficam no ar: “Se o Messias veio com o objetivo se salvar a humanidade, como se explica a presença de um conjunto de eleitos?” e “outra “ Para mais, como a misericórdia de deus seria eterna se repelisse somente uma pessoa sua?”.

Para essa perspectiva de mundo, a obrigação pelo futuro da humanidade está na grande maioria nas mãos do homem, por meio da ação do livre-arbítrio.

A respeito da onisciência divina, que admite uma conduta significativa na predestinação, Eusébio Pânfilo, o pai da igreja, declarou que o conhecimento antecipado dos fatos não é a razão de que possam acontecer. As coisas não acontecem apenas porque Deus previu. Quando as coisas estão para acontecer, Deus sabe. Portanto, Deus, ainda que saiba anteriormente os fatos posteriores, concede ao homem a oportunidade de mudá-los e de elaborar uma nova interpretação do futuro que, na verdade, Deus também já previu. Entretanto, o homem não pode intervir no desejo de Deus.

CONTEÚDO DESTE POST

Eleição

A eleição baseia-se na escolha feita por Deus, de uma sociedade para si mesma, com a finalidade de que sejam inculpáveis e santos na presença dele. Essa eleição é uma manifestação do amor de deus, que aceita como seus todos aqueles que aceitam o seu filho Jesus.