A importância do Petróleo
A importância do Petróleo
Quase todos os conflitos recentes entre nações no planeta Terra estão relacionados a um hidrocarboneto encontrado em camadas bem abaixo da superfície da terra, em zonas de bacias sedimentadas.
Não é sem razão. Essa substância de cor preta e viscosa é responsável por 35% da geração de energia que move a economia e atende à população do planeta.
Por isso, conflitos como a Guerra do Iraque e as recentes crises políticas e humanitárias na Venezuela e no Brasil, grandes produtores mundiais, têm o petróleo como principal causa.
Não é só como fonte de energia, movendo usinas termoelétricas, e, na forma de combustível (diesel e gasolina), movimentando veículos em todo o mundo, que o petróleo é essencial. O petróleo é matéria prima fundamental para a produção de borrachas sintéticas, plásticos, tintas e outros produtos.
Fonte de energia não renovável
Apesar de toda importância econômica e dependência da sociedade humana desse recurso mineral, o fato é que o mesmo não é renovável. Isso quer dizer que pode se esgotar em algumas décadas, caso o consumo não seja restringido.
Além do que, trata-se de um recurso poluente, que, no propósito de preservar o planeta Terra, precisa ser substituído.
Nesse sentido, as políticas de reciclagem de materiais têm contribuído para a redução do uso dessa matéria-prima na fabricação de plásticos, borracha e outros produtos.
Numa outra linha, os países buscam acelerar o desenvolvimento e implementação de tecnologias para o aproveitamento de fontes de energia sustentáveis e renováveis, como a energia solar, e eólica.
O Brasil e o petróleo
O Brasil é um dos países que investem pesado na substituição de sua matriz energética, buscando ser cada vez menos dependente do petróleo. Apesar disso, o país é auto-suficiente em petróleo, graças à Petrobrás, uma das mais poderosas empresas de petróleo do mundo, seja pelas reservas brasileiras, seja pelo domínio de tecnologia de extração.
Mesmo assim, ainda não aparece entre as dez maiores reservas do mundo, com apenas 1% das reservas globais (dados de 2016). A Venezuela lidera nesse quesito, com 17,5% da produção mundial, seguida pela Arábia Saudita (15,7%), Canadá (10,2%), Iran (9.3%), Iraque (8,8%), e Rússia (6,1%).