Utilização dos recursos naturais do planeta: eis um assunto em alta entre as discussões de política e meio ambiente. Apesar de parecer uma preocupação relativamente nova, a ideia de que o estilo de vida da sociedade poderia vir a prejudicar a natureza é relativamente antiga, datando da metade do século XX.
Com os primeiros grandes avanços industriais e a constatação de uma crescente e prejudicial poluição, muitas empresas abandonaram seus países de primeiro mundo a fim de levar suas chaminés para nações consideradas como subdesenvolvidas, tais como a China e até mesmo o Brasil.
Esses países, mesmo após assumirem um papel de plena consciência do que estavam aceitando, usaram de tais meios para crescer e desenvolver seu território, e hoje são considerados como emergentes em meio ao mercado mundial, especialmente o bloco conhecido como BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Hoje, alguns anos depois que essas primeiras observações foram feitas, sabe-se que preservar o meio ambiente de modo global é essencial para que toda a humanidade sobreviva.
Veja neste artigo temas importantes que são recorrentemente destacados em meio às discussões sobre política e meio ambiente, e também o que o mundo está fazendo para controlar a degradação ambiental.
Os governos dos países têm grande influência sobre a problemática ambiental, e parte deles tem fechado os olhos perante essa verdade absoluta.
Hoje, todo mundo sabe que é importante e vital preservar o meio ambiente. Ainda assim, não são poucas as noticias assustadoras que demonstram que a sociedade ainda caminha na contramão quando se trata desse assunto.
Em 2016, a ONU – Organização das Nações Unidas – emitiu uma nota que dizia que a poluição, ao invés de retrair, continua a crescer. Em um projeto de cerca de cinco anos que monitorou mais de 3 mil cidades espalhadas por 100 diferentes países comprovou-se um crescimento médio de 8% na degradação ambiental.
O mesmo relatório observou ainda que países pequenos e de baixa renda praticamente não conseguem se ater aos índices máximos de poluição e degradação previstos em encontros ambientais. Estima-se que apenas 2% deles ainda consigam cumprir os acordos.
O principal motivo que leva os países a matar a sua própria natureza é o capitalismo. A ânsia em produzir mais, vender mais e lucrar mais é a grande cegueira da humanidade, e com isso o mundo está cada vez mais em xeque.
Mas, o que tem a ver a política com o meio ambiente? Absolutamente tudo! Os governantes são os principais responsáveis por desacelerar o processo de degradação do meio ambiente. São eles que ajudam na edição de leis que punam os infratores do meio ambiente, por exemplo. Se a política não interagir a favor do meio ambiente e cruzar os braços diante da poluição, toda a humanidade sai perdendo.
Recentemente, o novo presidente americano eleito no final de 2016, Donald Trump, disse que os números do limite de poluição previstos nos acordos mundiais do meio ambiente deveriam ser revistos nos Estados Unidos da América, uma vez que não permitem uma eficaz movimentação para a economia norte-americana.
E de que adianta economia enriquecida e meio ambiente acabado? O homem capitalista dificilmente consegue produzir uma resposta a essa pergunta, haja vista que para ele o dinheiro é suficientemente capaz de tudo.
Se os governantes estão ou não dispostos a conversar e diminuir o ritmo de poluição, não se sabe. Porém, a existência de algumas reuniões e encontros mundiais em prol do meio ambiente tem deixado claro que existe um setor preocupado com o futuro rumo do planeta.
A seguir, os principais acordos que foram firmados ao longo da história moderna com relação a política e ao meio ambiente. Veja:
1968 – Clube de Roma: O primeiro grande encontro para se falar de política e meio ambiente, o Clube de Roma contou com a presença não só de celebridades e políticos importantes, mas também de economistas, empresários e muitos outros;
1972 – Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente: A primeira reunião organizada pela ONU falou sobre o meio ambiente e a agressão comumente sofrida pela natureza. Apesar de não ter sido decidido muita coisa, o encontro marcou um momento de reflexão sobre política e meio ambiente para as nações;
1992 – Rio 92 e Eco 92: Os primeiros grandes passos para a preservação ambiental, foi na Rio 92 que se criou a agenda 21, acordo com inúmeras recomendações que deveriam ser postas em prática a fim de cuidar do meio ambiente. Já neste ano planejou-se o próximo encontro que aconteceria anos mais tarde;
1997 – Protocolo de Kyoto: o protocolo estabeleceu uma redução de 5% na emissão de CO2 entre os anos de 1997 e 2012 em prol da natureza. Alguns países, entre eles os EUA, não ratificaram o acordo, pois não concordavam com a ideia de desacelerar seu ritmo de crescimento;
2012 – Conferência sobre o Meio Ambiente Rio 2012: Como havia sido previsto um novo encontro para este ano, em 2012 representantes de muitos países se encontraram mais uma vez a fim de estabelecer novas metas para proteção do meio ambiente. Entretanto, a reunião marcou mais pelo estabelecimento de recomendações do que de limites mais rígidos.
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