A língua portuguesa é extremamente rica e pode, por vezes, ser considerada complicada e de difícil compreensão. Uma das regras da nossa gramática, que pode ser vista como um auxílio na hora de nos expressarmos é a interjeição.
As características das interjeições são ótimas aliadas aos textos que buscam uma compreensão total do leitor. Ou seja, quando o autor quer passar todas as emoções sem ter que destrinchar cada ação de seus personagens, ele usa uma interjeição.
Nos parágrafos a seguir vamos entender melhor o que são as interjeições na língua portuguesa e como utilizá-las no dia a dia da melhor forma possível, ressaltando todos os seus atributos textuais.
Interjeições são todas as palavras em um texto que têm a missão de exprimir ou expressar, por exemplo: emoções, sensações, sentimentos e estado de espírito. Além dessas situações, a interjeição também é utilizada para levar o interlocutor a alguma ação, sem a necessidade de estruturas mais longas e elaboradas dentro de uma frase ou parágrafo.
Exemplos clássicos desses dois momentos em que a interjeição é utilizada são as palavras: Ah!, que pode significar excitação ou decepção, dependendo de seu contexto, e a palavra Psiu!, que normalmente é utilizada para chamar a atenção ou para pedir silêncio.
Podemos acrescentar que, quase sempre as interjeições virão seguidas de pontos de exclamação, isso acontece para enfatizar o significado de cada uma dentro do seu texto. A seguir, separamos uma lista de interjeições que pode ser um verdadeiro manual para quem se interessa por textos mais dinâmicos com o uso desse tipo de expressão.
Quando você quer exprimir alegria, as seguintes interjeições podem ser utilizadas:
Oh!, ah!, oba!, viva! E por aí vai.
Quando falamos em dor e queremos dar vivacidade a essa sensação, podemos aproveitar as seguintes interjeições:
Ai!, ui!.
Para demonstrar espanto e surpresa existe uma infinidade delas que podemos usar, vamos citar algumas:
Oh!, ih!, céus!, vixi!, meu Deus!, puxa!…
Para chamar a atenção de alguém, além do Psiu!, que já foi citado, podemos utilizar:
Olá!, alô!, oi!…
Quando queremos exemplificar o medo, as interjeições sugeridas são:
Uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!.
Quando queremos muito algo e é essencial mostrar esse desejo podemos utilizar:
Tomara! Oxalá!, queira Deus!, assim espero!, quem me dera!…
Para pedidos de silêncio:
Calado!, quieto!, bico fechado!…
Para afugentar:
Xô!, fora!, rua!, saia!…
Para demonstrar grande alívio:
Ufa!, uf!…
Com todos esses exemplos pudemos perceber que as características das interjeições, são principalmente, carregar em pequenas palavras o sentido de uma frase. Elas são chamadas, por esse motivo, de palavra-frase, o que significa que são uma ideia completa expressa por uma única palavra.
Um exemplo simples disso seria:
Ai!, ai!, ai!…
Ao ler essas três palavras dentro de um romance, você de cara imaginaria que alguém se machucou. Essa é a missão da interjeição. Nesse caso, ela permitiu que uma frase como, por exemplo: “Torci meu tornozelo e está doendo muito”, fosse substituído por apenas, Ai!, ai!, ai!.
As interjeições estão diretamente ligadas à afetividade e às emoções, isso porque não têm o dever de ser uma frase ordenada e estruturada e sim de passar a ideia de algo que o interlocutor sente ou vive em determinado momento.
Exemplo: Ah! Que saudades da minha infância.
Dificilmente sem a interjeição “Ah!” seria possível passar o sentimento saudosista dessa frase com a mesma intensidade e com tão poucas palavras.
Vamos a mais um exemplo:
Uhu! Ganhei!
Se você escolheu a alegria ou a euforia, você está certo (a). E com apenas duas palavras, sentimos a vibração na frase, graças ao emprego da interjeição no local e na hora certa.
E por fim, mas não menos importante:
Psiu!
Essa palavra empregada em um cartaz em um corredor de hospital, por exemplo, nada mais é do que um pedido de silêncio. Podemos até imaginar a foto do cartaz, com uma enfermeira pedindo o silêncio, em respeito aos enfermos presentes no local.
Dessa forma, entendemos a importância e as características das interjeições, lembrando que uma interjeição não possui nenhuma relação sintática com o restante da frase ou período do qual é inserida. Além disso, uma interjeição, por si só, pode dar sentido ao que quer ser dito, sem a necessidade de uma frase completa.
Uma curiosidade das interjeições é a de que elas mudam conforme o sentido e contexto em que se encontram, o que possibilita, que dependendo da disposição no texto, qualquer palavra possa se tornar uma interjeição, segundo a necessidade do autor.
Não se esqueça, as interjeições são muito importantes para caracterizar emoções e devem ser estudadas a partir do contexto em que se encontram para que sejam identificadas, já que podem ter vários sentidos, segundo o seu uso. Não deixe de usá-las para dar vida ao seu conteúdo.
This post was last modified on 7 de agosto de 2018 14:59
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